terça-feira, 31 de março de 2015

Livro: Jesusalém, Mia Couto, D. Quixote, 2009.

Após a leitura de um autor como Aquilino Ribeiro, ler um autor como Mia Couto, implica desligar a formatação linguística e entrar em modo livre de criação de novos vocábulos a partir da velhinha língua portuguesa, foi um deslumbramento ler “Jesusalém”, fascina-me a sua capacidade de utilização mágica das palavras, contando uma história cheia de sentido e de conteúdo real e muitas vezes perturbador.
Jesusalem é seguramente a mais madura e mais conseguida obra de um escritor no auge das suas capacidades narrativas (…)”, de tal modo que incorporou magistralmente poemas de outros autores:
O que a memória ama, fica eterno.
Te amo com a memória, imperecível.”

Adélia Prado

ou

“Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exilio
E a luz que nos rodeia é como grades”

Sofia de Mello Breyner Andresen


Recomendo vivamente a leitura dos nossos autores.









































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