sábado, 29 de fevereiro de 2020

29fev1948.

Conhecida por ser uma biógrafa de excelência de figuras literárias como Virgínia Woolf, Eudora Welty e Philip Roth, Hermione Lee é uma conceituada académica e foi presidente do Wolfson College, em Oxford. Nasceu neste dia em Winchester.

Agenda Literária 2020, Helena Vasconcelos, Quetzal.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

28fev

Um nascimento, o do escritor francês Michel de Montaigne em 1553 - o primeiro grande ensaísta - no castelo da família na Aquitânia. E a morte, em 1916, em Londres, do romancista americano, naturalizado inglês, Henry James.

Agenda Literária 2020, Helena Vasconcelos, Quetzal.

Antes do mês terminar, chegou a minha encomenda, dois títulos da coleção de literatura de viagens, da Tinta-da-China, viajo muito, há minha maneira...

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

27fev1933.

Nasce em Rio Maior um dos mais singulares e importantes poetas portugueses do século XX: Ruy Belo. Doutorado em Direito Canónico, foi também professor.

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

in Memória de Elefante, António Lobo Antunes, BIIS - Leya, 2018.

"- Quanto mais se conhecem os homens mais se apreciam os eletrodomésticos, respondeu ela. Eu vivo maritalmente com um fogão de dois bicos e somos felizes. Só é pena o pulmão de aço da botija de gazcidla.

- Num asilo de malucos onde estão os malucos?, Insistiu o médico. Porque nos arrastamos aqui, nós os que ainda possuímos licença de saída diária, se todas as semanas há um barco para a Austrália e existem boomerangs que não regressam ao ponto de partida?"

26fev1802.

Nasce, em Besançon, Vítor Hugo, figura maior das Letras francesas. Romancista, poeta, dramaturgo, pintor e panfletista, teve uma vida conturbada e muito ativa. Republicano ferrenho e fervoroso adepto da abolição da pena de morte, escreveu uma entusiasta carta ao Diário de Notícias (10 de julho de 1867) a dar os parabéns a Portugal ("nobre país, pequeno povo, mas com uma grande história"), por altura da abolição da pena de morte no nosso país.

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Livro: Dom Casmurro, Machado de Assis, BIS – Leya, SA, 2019.


Prosseguindo com o plano de leituras que gizei, umas vezes regresso a autores que já li, outras vezes deleito-me com artífices da palavra de quem há muito ouvira falar, mas ainda não lera.

É o caso de Machado de Assis (1839-1908), um escritor que nasceu e morreu na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e seu Presidente desde 1897 até à sua morte.

Para me iniciar na escrita de Machado de Assis, escolhi Dom Casmurro, escrito em 1900, poderia ter começado por ler As Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borbas (1891), ou outra das várias histórias que escreveu, mas gosto de números redondos…

Foi uma leitura pausada e saboreada, pois há muito que não lia um autor brasileiro tão minucioso e bem explicado, como se “escutasse” uma pauta de música.

Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo do homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também não achei melhor título para a minha narração; se não tiver outro daqui até ao fim do livro, vai este mesmo. O meu poeta do trem ficará sabendo que não lhe guardo rancor. E com pequeno esforço, sendo o título seu, poderá cuidar que a obra é sua. Há livros que apenas terão isso dos seus autores; outros nem tanto

Dom Casmurro é um romance composto por 148 capítulos minúsculos, sintaticamente perfeitos. Uma história de vida mais ou menos banal, mais ou menos comum, um enredo verosímil e um final inesperado quase, em minha opinião, indefinido, deixando no ar uma dúvida.

Concluo, satisfeita por ter, finalmente, conhecido Machado de Assis, irei regressar a ele, mas por agora, resta-me convidar-vos a descobri-lo…


24fev1927.

Nasce, em Lisboa, o romancista, contista, professor e poeta David Mourão-Ferreira. Figura destacada da literatura, muitos dos seus poemas foram musicados e cantados por Amália Rodrigues.

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domingo, 23 de fevereiro de 2020

23fev1982.

Morre em Setúbal o grande músico - compositor, letrista, cantor - Zeca Afonso. As suas baladas, cancões, cantares, fados, com uma forte componente revolucionária, continuam a marcar gerações.

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22fev1892.

Edna St. Vincent Millay escreveu poemas explicitamente eróticos, e mesmo os menos «escandalosos» fazem referencias a uma vida sexualmente ativa. Millay era bissexual, poliamorosa e feminista convicta. Nasceu neste dia.



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21fev1962.

Era maníaco-depressivo, lutou toda a vida contra a depressão e acabou por se suicidar. Autor de A Piada Infinita - onde usou a ironia e a metaficção pós-modernas -, considerada uma das obras mais marcantes da passagem do século, David Foster Wallace foi romancista, ensaísta e professor de escrita Criativa. nasceu neste dia em Ithaca, Nova Iorque.

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

20fev1888.

Católico e monárquico, Georges Bernanos é sobretudo conhecido pela sua obra Diálogo das Carmelitas. Criticou duramente a burguesia, que responsabilizou - devido ao seu "derrotismo" - pela ocupação de Paris pelos alemães na Segunda Guerra Mundial. Nasceu em Paris neste dia.

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

19fev1896.

Nasce na Normandia um dos futuros fundadores teóricos e dinamizadores do movimento surrealista francês: André Breton. «Transformar o mundo» e «mudar a vida» foram dois dos seus desdesígnios. Nadja e O Amor Louco contam-se entre as suas obras mais importantes.

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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

18fev1931.

Nasce em Lorain, Ohio, Chloé Ardelia Wofford, conhecida como Toni Morrison, vencedora dos Prémios Pulitzer e Nobel. A sua escrita encantatória, violenta e lírica deu corpo à história de sofrimento e opressão dos afro-americanos.

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Ora viva, bom dia, meus amigos!Trouxe do mural de uma nova amiga facebokiana, é uma RECORDATORIA...

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

in Sociedade Breve, Boaventura de Sousa Santos, Jornal de Letras n. 1288/2020.

"Na vida pessoal, o envelhecimento depende menos da idade fisiológica do que da idade social.
(...)
É-se tanto mais jovem quanto maior é a capacidade de viver a vida como se ela fosse uma experiência de constantes recomeços que apontassem não para repetições do passado, mas antes para futuros - mapas por explorar e caminhos por trilhar com disponibilidade para enfrentar riscos, assumir ignorâncias e responder a desafios novos. 
É o futuro como antecipação, como "ainda não", como latência, como potência."

17fev1673.

Morre, de tuberculose pulmonar, Moliére (Jean-Baptiste Poquelin), o grande dramaturgo francês autor de O Misantropo, entre outras obras-primas.

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sábado, 15 de fevereiro de 2020

15fev1998.

A jornalista americana Martha Gellhorn engole uma cápsula de cianeto e põe termo a uma vida turbulenta. Escreveu romances, contos, novelas e relatos de viagens, mas foi principalmente uma repórter de guerra corajosa, determinada e aventureira.

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

14fev1975.

Morre, em Nova Iorque, o humorista inglês P. G. Wodehouse, muito famoso no seu tempo.

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

13fev1984.

Morre, em Paris, Julio Cortazar, poeta, dramaturgo, contista e romancista argentino, nascido em Bruxelas. O filme de Michelangelo Antonioni Blow-up (1966) é baseado no seu conto "Las babas del Diablo".

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Hoje chegou a Visão e o JL, tendo em conta a capa do Jornal de Letras, resolvi mostrar o que fazemos cá em casa...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

12fev1974.

Alexander Soljenitsin, Nobel da Literatura em 1970, é expulso da União Soviética. Crítico do regime, foi preso, deportado para um gulag e alvo de tentativa de homicídio.

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Gosto de me rir com a minha segunda casa...

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Viva, da minha nova demanda literária: Dom Casmurro, de Machado de Assis, só pelo Título...

Livro: A Cidade e as Serras, Eça de Queirós, Porto Editora, 2011.


São vários os livros de autoria de Eça de Queirós que aguardam a minha atenção, este título, A Cidade e as Serras, foi leitura obrigatória no Secundário dos meus filhos e julgo que ainda continua a ser para os jovens de hoje.

Concluí a sua leitura durante a pausa para o almoço, enquanto aguardava que o Luis se juntasse a mim para o efeito.

Publicado postumamente em 1901, a leitura de A Cidade e as Serras foi realmente muito interessante, na medida em que o autor ao mesmo tempo que retrata as vivências de um jovem adulto de origem portuguesa, abastado por herança, numa grande cidade como Paris, reflete sobre a insatisfação que uma vida ociosa e sem outro objetivo que não seja o desfrutar do luxo, das inovações e engenhocas que todos os dias surgem e das relações entre iguais, necessariamente provoca.

Um dia, o jovem resolve viajar até à terra dos seus progenitores, situada nas serras lusas do interior norte, bem perto do rio Douro, faz-se acompanhar pelo seu amigo, também abastado, não tanto quanto ele, um amigo nascido e criado em terras vizinhas, que viaja frequentemente. Assim, os dois empreendem uma longa e sobressaltada viagem desde Paris, atravessando Espanha, até Portugal.

Em Portugal, o autor retrata de forma magistral e pictórica a paisagem que o jovem vê desfilar perante os seus olhos, depois, toma contacto com a vida rural, simples, dura e despida de conforto, muito diferente daquela a que fora habituado na cidade grande, contudo soube apreciar e adaptar-se, depois de provido de alguns, comparativamente poucos, confortos e engenhos.

Mais importante ainda, a dada altura ao deparar-se com a realidade miserável em que viviam os caseiros e suas famílias, funcionários que trabalhavam na sua propriedade, decide melhorar as suas condições de vida, aumentando os salários, construindo casas, uma escola e providenciando cuidados médicos gratuitos.

Vive feliz junto da família que constituiu e dos amigos vizinhos, a cidade grande, brilhante e luxuosa ficou para trás.

Eça de Queirós traçou nesta obra um retrato algo naïf, pois nem tanto ao mar nem tanto à terra, em minha opinião é no meio que está a virtude.

Concluo, recomendando que quem ainda não leu A Cidade e as Serras, que se apresse, vale mesmo a pena…


11fev 1963.

Sylvia Plath, a poeta oriunda de Boston, a «bacante» que escreveu sobre tabus como os distúrbios mentais, a maternidade e a morte, e que dizia que devia ter estudado Medicina em vez de Literatura, suicida-se na sua casa em Londres.

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10fev1890.

Nasce, em Moscovo, no seio de uma influente e culta família judaica, Boris Pasternak, poeta dramaturgo e romancista, autor do célebre romance Doutor Jivago, Pasternak foi galardoado com o Nobel da Literatura em 1958.

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domingo, 9 de fevereiro de 2020

9fev1874.

Morre, em Paris, Sophie Rostopchine, oriunda de uma antiga família aristocrática russa e mais conhecida por Condessa de Ségur. Foi autora de Os Desastres de Sofia (1858), obra incontornável da literatura juvenil, entre outras da sua "biblioteca rosa".

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sábado, 8 de fevereiro de 2020

Antecipação, Diário de Lisboa, 17mai1963

in Quotidiano Instável, Crónicas (1968-1972), Maria Teresa Horta, D. Quixote, 2019.

Tão bom...

8fev1828.

Levou-nos ao centro da Terra e à volta dela em 80 dias. mergulhámos com ele para lá de 20 000 léguas e até chegamos ao Polo Norte. passeámos de balão e viajámos até à Lua, muito antes dos astronautas. Jules Verne nasceu neste dia, em Nantes.

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Aquisições.

Vocês sabem que gosto de cor, vai daí resolvi fotografar os livros que chegaram hoje, em cima de pêras abacates lindas e lustrosas, que bem que ficaram, não acham?!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

6fev1608.

Nasce António Vieira, padre jesuíta, filósofo, viajante, diplomata reformista, conselheiro de reis e perseguido pelo Santo Ofício. Participou e interferiu nos acontecimentos políticos, sociais e religiosos, pugnou pela defesa dos índios (no Brasil) e pelo fim da discriminação entre cristãos-novos e cristãos-velhos. Cerca de 200 dos seus sermões chegaram aos nossos dias.

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