13 de Abril de 2014
Terminei a leitura
desta obra de Maria Teresa Horta, um romance de apenas 141 páginas, um romance
escrito e dado à estampa pela primeira vez em 1970!
Há medida que
avançava na sua leitura, mais me espantava pela sua intensidade, pela sua
complexa narrativa, tal como escreveu Eduardo Prado Coelho, "Torna-se
necessária uma enorme atenção para conseguir analisar a complexidade técnica
deste livro sem travar a circulação de energia que o seu funcionamento
produz".
Não possuo quaisquer
conhecimentos técnicos para analisar este romance como é notório, porém, li e
maravilhei-me com sua riqueza descritiva, com sua ousadia, com a sua beleza,
mas também me deixei envolver, pela tristeza que deixa transparecer, pela quase
desistência, devem ter sido tempos muito difíceis...
Conhecendo já um
pouquinho Maria Teresa Horta, este romance só poderia ter sido escrito por
alguém que sempre defendeu o direito das mulheres à liberdade de ser e de
sentir!
Recomendo vivamente
este "pequeno" extraordinário romance.
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