“Assim
como não é possível medir a sua posse do mundo, não é possível medir no
abstracto a carga que constitui para a mulher a função geradora: a relação da
maternidade com a vida individual é naturalmente regulada nos animais pelo
ciclo do cio e das estações: ela é indefinida na mulher; só a sociedade pode
decidir dela. Segundo essa sociedade exija maior ou menor número de
nascimentos, segundo as condições higiénicas em que se desenvolvam a gravidez e
o parto, a escravização da mulher à espécie faz-se de maneira mais ou menos
estreita.
Assim,
se podemos dizer que entre os animais superiores a existência individual se
afirma mais imperiosamente no macho do que na fêmea, na humanidade as
«possibilidades» individuais dependem da situação económica e social.”
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