“Sempre
me incomodou a utilização da linguagem como instrumento de poder, da
obscuridade e do palavreado científico para criar uma aura de saber e
superioridade.
A
Universidade como que abdicou do seu papel de formadora de base e hoje
distrai-se ensinando superficialidades, sob o pretexto de que o novo ensino
torna os alunos empregáveis.
Deixou de ensiná-los a pensar, algo que se consegue através de um aturado e profundo treino em leitura e, sobretudo, na escrita. Esta última é, de longe, a melhor maneira de fazer alguém pensar criticamente. As Humanidades servem , ou deveram servir, sobretudo para isso, mas hoje parece que se ensina tudo, justamente menos isso. O resultado é a superficialidade que por aí campeia, sem por isso deixar de se apresentar bem sonante. Meia dúzia de banalidades revestidas de jargão científico transformam qualquer um em perito encartado.”
Deixou de ensiná-los a pensar, algo que se consegue através de um aturado e profundo treino em leitura e, sobretudo, na escrita. Esta última é, de longe, a melhor maneira de fazer alguém pensar criticamente. As Humanidades servem , ou deveram servir, sobretudo para isso, mas hoje parece que se ensina tudo, justamente menos isso. O resultado é a superficialidade que por aí campeia, sem por isso deixar de se apresentar bem sonante. Meia dúzia de banalidades revestidas de jargão científico transformam qualquer um em perito encartado.”
Sem comentários:
Enviar um comentário