“Encostava
a minha cara ao cetim da saia lisa do seu vestido fúchia, e de mãos dadas
olhávamos em silêncio o rio de um verde espesso manchado de azul-cobalto,
serenamente a bordejar os primeiros degraus do cais, esverdeados de limos;
degraus de pedra grossa desgastados pelos séculos, por onde as águas subiam nas
marés altas e se estendiam devagar, envolventes, de manso rodeando, contornando
as duas colunas que pareciam fitar o outro lado do Tejo.”
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