Soneto de Natal
Um
homem - era aquela noite amiga,
Noite
cristã, berço do Nazareno, -
Ao
relembrar os dias de pequeno,
E
a viva dança, e a lépida cantiga,
Quis
transportar ao verso doce e ameno
As
sensações da sua idade antiga,
Naquela
mesma velha noite amiga,
Noite
cristã, berço do Nazareno.
Escolheu
o soneto… A folha branca
Pede-lhe
a inspiração; mas frouxa e manca.
A
pena não acode ao gesto seu.
E,
em vão lutando contra o metro adverso,
Só
lhe saiu este pequeno verso
“Mudaria
o Natal ou mudei eu?”
Sem comentários:
Enviar um comentário