terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Virginia Woolf in Rumo ao Farol, Relógio D’Água, 2008.

“Imediatamente, pareceu ela dobrar-se sobre si mesma, pétala fechada em outra pétala, e eis que a sua interior organização sobre si própria tombava de fadiga, de forma que apenas lhe sobrava a força bastante para mover um dedo, num estranho abandono ao cansaço, ao longo da página da história de fadas de Grimm, enquanto através de si palpitava, qual pulso que na Primavera até ao máximo se expandisse e agora suavemente deixasse de bater, a embriaguez da criação triunfante.”


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