Para
ti, meu amor, é cada sonho
de
todas as palavras que escrever,
cada
imagem de luz e de futuro,
cada
dia dos dias que viver.
Os
abismos das coisas, quem os negas,
se
em nós abertos ainda em nós
[persistem?
Quantas
vezes os versos que te dou
na
água dos teus olhos é que existem!
Quantas
vezes chorando-te alcancei
E
em lágrimas de sombra nos
[perdemos!
As
mesmas que contigo regressei
Ao
ritmo da vida que escolhemos!
Mais
humana da terra dos caminhos
e
mais certa, dos erros cometidos,
foste
de novo, e sempre, a mão da
[esperança
nos
meus versos errantes e perdidos.
Transpondo
os versos vieste à minha vida
e
um rio abriu-se onde era areia e dor.
Porque
chegaste à hora prometida
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