Empurra
a tua espada
no
meu ventre
enterra-a
devagar até ao cimo
*
Que
eu sinta de ti
a
queimadura
e
a tua mordedura nos meus rins
*
Deixa
depois que a tua boca
desça
e
me contorne as pernas com doçura
*
Ó
meu amor a tua língua
prende
aquilo
que desprende de loucura”
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