"A mulher burguesa faz jus aos seus grilhões porque faz questão dos seus
privilégios de classe. Explicam-lhe sem cessar (e ela sabe) que a emancipação
das mulheres seria um enfraquecimento da sociedade burguesa; libertada do
homem, seria condenada ao trabalho; pode lamentar não ter a sua propriedade
privada senão direitos subordinados aos do marido, porém deploraria ainda mais
que essa propriedade fosse abolida; não sente qualquer solidariedade com as
mulheres da classe proletária; está muito mais próxima do marido do que das
operárias da indústria têxtil. Faz seus os interesses do marido.”
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