“É
essa ambivalência do Outro, da mulher, que irá reflectir-se na sua história;
permanecerá até aos nossos dias submetida à vontade dos homens. Mas essa
vontade é ambígua: através de uma anexação total, a mulher seria rebaixada ao nível
de uma coisa; ora o homem pretende revestir da sua própria dignidade o que
conquista e possui; o Outro conserva, a seus olhos, um pouco da sua magia
primitiva; como fazer da esposa ao mesmo tempo uma serva e uma companheira, eis
um dos problemas que procurará resolver; assim a sua atitude evoluirá através
dos séculos, o que acarretará também uma evolução no destino feminino.”
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