“Mas
de súbito senti-me pegada pelo pulso de fuso, arrebatada pela cintura, por
entre o tumulto e a exaltação de quem se consome, levado pelo próprio
entusiasmo. E quando ao lado da minha avó ainda trémula, fiquei de pé em chão
seguro, ouvi dizer,
-
Estão salvas!
Hoje
continuo a perguntar-me, tal como então,
perplexa:
Salvas
de quê? De quem?
De
nós mesmas? Nós, de nós mesmas?”