Ontem à noite terminei
a leitura do romance A Amiga Genial, de autoria da escritora napolitana
Elena Ferrante.
Elena é uma escritora
de quem toda a gente fala, muito bem por sinal, mas de quem muito pouco se
sabe, por opção da própria, por esse motivo, tem despertado a atenção no meio
das letras, dos livros e dos leitores.
Não tenho por hábito e
nem gosto de ir atrás de modas ou de best selers, mas tendo em conta a
confiança que deposito na editora, resolvi adquirir o primeiro volume de uma
trilogia, e inclui-lo no meu plano de leituras no feminino, do qual já
vos falei em textos anteriores.
Terminei pois a leitura
deste romance, que achei muito curioso, cru, duro, mas realístico. Quem não se
lembra do cinema neo-realista italiano, dos anos 40 e 50? Muitas das descrições
que li fizeram-me lembrar aqueles filmes, dos bairros pobres, das vidas
difíceis, sobretudo logo a seguir à Segunda Guerra Mundial.
Gostei da forma de
escrever de Ferrante, fluida e intensa, mas não gostei da forma como terminou
este primeiro volume, achei-a muito abrupta. O enredo às vezes também dava
muitas voltas, ia atrás, voltava à frente, não avançava sempre, não
desenvolvia.
Impressões minhas, é
claro. O que sei eu da arte de escrever?
Hei-de voltar a Elena
Ferrante, mas não será para já…
Só me resta
recomendar-vos a leitura deste romance e descobrirem por vós, Elena Ferrante.
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