quinta-feira, 30 de julho de 2015

António Carlos Cortez, in Maria Teresa Horta, Comigo Me Desavim, JL nº 1169 de 2015-07-22

“A obra de Maria Teresa Horta (MTH) tem sido, desde a sua estreia, um contínuo questionar das fronteiras entre a palavra e o corpo. Como escreveu António Ramos Rosa num ensaio intitulado “MHT ou a sublevação do corpo”: “Todos os poemas da autora são poemas em que o desejo se enuncia sem entraves, mas sem excluir o poder encantatório de uma palavra que, na sua audácia sensual, mantêm ainda certo tom elegíaco, e como que um murmúrio em que se esbatem os contornos da enunciação. Julgo que a reedição de Minha Senhora de Mim esse «desejo sem entraves», aquele poder encantatório do discurso e a «audácia sensual» que não deixa, amiúde, de estar próxima de uma certa merencória expressão do amor.“





Sem comentários:

Enviar um comentário