Iniciei
a leitura desta obra a fim de satisfazer um compromisso de leitura acompanhada,
o acompanhamento foi decepcionante, mas, a obra é maravilhosa.
Através
de A confissão da leoa, Mia Couto
identifica os problemas que o povo moçambicano tem enfrentado ao longo dos
anos: num tempo antes da independência e mesmo após a independência do país.
“-
Na guerra, os pobres são mortos. Na paz, os pobres morrem.”
Uma
realidade sombria e muito sofrida tanto por homens como por mulheres, uma vida
pobre e difícil que se esconde por detrás das praias paradisíacas e do carácter
afável das suas gentes.
Gosto
muito de ler Mia Couto, gosto da sua forma de escrever, cheia de metáforas e de
palavras novas: o português moçambicano.
“A
gente vive sem pedir e morre sem ter licença.”
Estabeleci
em tempos idos e de modo próprio, um plano de leituras, interrompi-o para
experienciar algo diferente, mas, não gostei nada, por isso vou regressar ao
meu plano, seja ele lá qual for…
É
que também eu, “Sou feliz apenas antes de viver. Só tenho lembrança no que
sonho. Por isso escrevo.”, mas, eu não escrevo, eu leio…
Termino
recomendando-vos meus amigos, a leitura desta e de outras maravilhosas obras do
Mia Couto.
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