Em tempos de
confinamento a literatura assume especial importância, é a companhia, é o
conhecimento do Outro, de nós próprios, os saberes que adquirimos, as viagens
que fazemos sem sair de casa e muito mais!
Há muito que sou
de opinião que qualquer tipo de leitura é recomendável desde que não ocorram
atropelos à língua portuguesa, os temas são infinitos e os gostos variados.
Eu mesma sou
leitora de múltiplos géneros, não muitos porque o tempo escasseia para o tanto
que ainda gostaria de ler.
Ontem à noite
concluí a leitura de mais um policial de Francisco José Viegas, ainda não foi
aquele novo que saiu em novembro de 2019 (A Luz de Pequim), mas lá
chegarei, foi Um Crime na Exposição, cuja primeira edição data de 1998,
quando ocorreu em Lisboa a Expo’98, local onde ocorreram os 3 homicídios da
história.
Desta vez,
coube aos detetives da Polícia Judiciária, Jaime Ramos e Filipe Castanheira
deslindarem um imbróglio que ensombrou a grande exposição mundial dedicada aos
oceanos:
Jaime Ramos,
coadjuvado por Isaltino de Jesus, encontravam-se em Lisboa:
“É
precisamente o primeiro deles que, vindo do Porto e «exilado» em Lisboa durante
a realização da Expo’98, se confronta com uma série de crimes ocorridos no
recinto da última exposição mundial do século: os cadáveres de um biólogo
açoriano apaixonado por rocazes, de uma oceanóloga mexicana interessada em
gastronomia e de uma arquiteta paisagista ninfomaníaca aparecem como manchas
que perturbam a visão de um mundo reunido em redor dos oceanos e da celebração
de Lisboa como cidade da modernidade e do futuro.”
“Contam-se
pelos dedos (de uma mão?) os anti-heróis da ficção portuguesa que perduram,
ganhando substância na memória dos leitores. Um desses heróis é Jaime Ramos.
Visão”
Não diria
melhor, sou uma admiradora confessa do detetive Jaime Ramos.
Concluo
convidando-vos a descobrir a escrita de Francisco José Viegas…
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