Vinte
anos após de ter lido O Deus das Pequenas Coisas, terminei a leitura de O
Ministério da Felicidade Suprema, ambos escritos por Arundhati Roy, foi a
boa impressão que ficou registada na minha memória durante vinte anos que me
levou a adquirir este segundo romance quando saiu no ano que passou.
Do
primeiro honestamente pouco recordo, apenas sobreviveu ao tempo o sentimento de
agrado e de bem escrever.
Quanto
à leitura que aqui me traz, só me saltam adjetivos. É um romance
extraordinário, duro, brutal muitas vezes, que retrata a distópica realidade
indiana e sobretudo a convivência nunca pacífica entre as comunidades hindu e
muçulmana, a disputa por Caxemira, que até hoje continua a derramar muito
sangue.
Índia,
um país que tende a tornar-se o mais populoso do mundo, considerada uma
democracia, porém, só vejo desigualdade, brutalidade, miséria e perseguição
religiosa.
“Como
contar uma história destroçada?
Tornando-me lentamente todos.
Não.
Tornando-me lentamente tudo.”
Continuo
a gostar muito da forma de escrever de Arundhati Roy.
Recomendo
vivamente a leitura deste pungente romance.
Achei extraordinário...
ResponderEliminarTambém achei, Carla!
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