"O amor às bibliotecas, como a maioria dos amores, tem de ser apreendido. Ninguém que entre pela primeira vez numa sala feita de livros pode saber instintivamente que comportamento ter, o que se espera, o que se pretende, o que é permitido. Podemos ser dominados pelo horror - por causa da barafunda ou da vastidão, do silêncio, do desdenhoso lembrete de tudo o que não sabemos, da vigilância - e parte dessa sensação esmagadora pode perdurar, mesmo depois de aprendermos os rituais e as convenções, cartografarmos o território, concluirmos que os nativos são amigáveis."
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