sábado, 3 de setembro de 2016

Livro: Ernestina, J. Rentes de Carvalho, Quetzal Editores, 2014.

Descobrimos Rentes de Carvalho há pouco mais de um ano, desde essa data deixámo-nos prender pela sua escrita, pela sua história, pela sua forma de pensar. Já adquirimos meia dúzia de títulos, que tivemos que registar em agenda, para não repetir a sua compra.
No meu caso, este é o segundo livro que leio, o primeiro, de seu nome Com os Holandeses, foi realmente uma surpresa, descobrir um autor já com tantos anos de vivências, sobretudo fora de Portugal, de onde nunca perdeu a ligação. Um escritor celebrado na Holanda, país que o acolheu, após deambular pelo Brasil e pela América.
Do que pude apurar Ernestina é um romance autobiográfico ficcionado, talvez por isso um romance cheio de personalidade, cheio de garra:

É um retrato do Norte do país, entre os anos 1930 a 1950, que transcende o cunho regionalista e que atravessa fronteiras…”.

Quando iniciei a sua leitura senti similitudes com Aquilino Ribeiro, porque ambos descrevem a natureza dos montes e dos vales de forma telúrica:

“Por razões que devem ter a ver com uma vida dura e incessantemente repetida de geração em geração, de século em século; talvez também com a paciência que precisa quem vive rodeado de montes, onde o longe parece traiçoeiramente perto, e a cada encosta que se desce segue-se outra que se tem que subir, a gente de Estevais é tenaz.”

Rentes de Carvalho nasceu em Vila Nova de Gaia, muito perto do rio Douro, defronte para o Porto, mas de origens transmontanas, pelo menos, todos os Verões, ele a família passavam o Agosto na terra, Estevais. Faziam o percurso de comboio, depois da longa viagem de comboio, da estação de S. Bento até à estação de Mogadouro, com direito a mudarem de linha, demoravam cerca de duas horas a pé ou de burra/mula até chegarem ao seu destino, que grande aventura que era…
Só me resta convidar-vos a descobrirem J. Rentes de Carvalho e a sua prosa.
Descobrimos Rentes de Carvalho há pouco mais de um ano, desde essa data deixámo-nos prender pela sua escrita, pela sua história e pela sua forma de pensar. Já adquirimos meia dúzia de títulos, que tivemos que registar em agenda, para não repetir a compra.
No meu caso, este é o segundo livro que leio, o primeiro, de seu nome Com os Holandeses, foi realmente uma surpresa descobrir um autor já com tantos anos de vivências, sobretudo fora de Portugal, de onde, aliás, nunca perdeu a ligação. Um escritor celebrado na Holanda, país que o acolheu, após deambular pelo Brasil e pela América.
Do que pude apurar Ernestina é um romance autobiográfico ficcionado, talvez por isso um romance cheio de personalidade, cheio de garra:

É um retrato do Norte do país, entre os anos 1930 a 1950, que transcende o cunho regionalista e que atravessa fronteiras…”.

Quando iniciei a sua leitura senti similitudes com Aquilino Ribeiro, porque ambos descrevem a natureza, as gentes, de uma forma telúrica:

“Por razões que devem ter a ver com uma vida dura e incessantemente repetida de geração em geração, de século em século; talvez também com a paciência que precisa quem vive rodeado de montes, onde o longe parece traiçoeiramente perto, e a cada encosta que se desce segue-se outra que se tem que subir, a gente de Estevais é tenaz.”

Rentes de Carvalho nasceu em Vila Nova de Gaia, muito perto do rio Douro, de frente para o Porto, de origens transmontanas, durante os Verões, ele a família passavam o Agosto na terra, Estevais. Faziam o percurso de comboio, da estação de S. Bento até à estação de Mogadouro, com direito a mudarem de linha, depois de uma longa viagem de comboio, demoravam ainda cerca de duas horas a pé ou de burra/mula até chegarem ao seu destino, que grande aventura que era…

Só me resta convidar-vos a descobrirem J. Rentes de Carvalho e a sua prosa.


3 comentários:

  1. Um autor desconhecido a juntar a muitos outros colocados na mesma situação e que um dia terei ocasião de visitar. Felizmente que na tal caixa de Pandora ainda ficou a esperança para nos acompanhar nesta nossa caminhada pela vida...

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  2. Caro Artur, pelo pouco que conheço das suas preferências literárias, e do que já li sobre J. Rentes de Carvalho, "sou de parecer" que irá apreciar a escrita do autor. Deixo aqui o enderenço do blog do autor: http://tempocontado.blogspot.pt/

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