“Desculpa
se não te falei do que devia explicar-te, a minha impossibilidade e fechamento
da alma. Mas, para dizer-te o quê? Se eu mesma nada percebo desta incapacidade
de me aproximar das pessoas, a deixar-lhes ver aquilo que foi, num dia qualquer
do passado, trancado em mim pelo lado de dentro e tão de repente que não
encontro nenhuma réstia de claridade nesse lugar da infância.
Afinal,
o que se pode dizer da profunda dor, do desconcerto da descosura que provoca cada
fissura da alma?”
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