A
leitura desta obra de ficção provocou em mim, emoções contraditórias. Por um
lado, a temática despertou em mim a curiosidade, desde a adolescência que leio
sobre o Holocausto, é um tema que me provoca angústia, um sentimento que me
acompanha há décadas.
Por
outro, ansiava por terminar a sua leitura, queria ir-me embora, não sei se por
causa do que lia, afinal há muito tempo que não lia relatos tão pormenorizados
sobre o horror vivenciado pelos personagens, numa cidadezinha do nordeste da
Polónia, em julho de 1941, se por causa da forma de escrever do autor.
Alguma
coisa não funcionou, para mim, neste romance premiado e alvo de polémica com as
autoridades polacas. A verdade histórica deve ser revelada, os fantasmas
enfrentados e seguir em frente, virar a cara para o lado, negar e fugir do
assunto e da responsabilidade partilhada é que não.
Resta-me
recomendar a leitura de Os Loucos da Rua Mazur, de João Pinto Coelho, a
fim de retirarem as vossas conclusões…
Quando uma obra provoca emoções contraditórias é sinal que funcionou enquanto objeto de arte...
ResponderEliminarSim, de facto, Artur.
EliminarCurioso eu também me senti assim com este livro...Com essa vontade de o terminar...De me ir embora...
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