Terminei
hoje durante o intervalo para o almoço a leitura do romance histórico O
Samurai Negro, o título parece deixar antever que a ação decorre
essencialmente no Japão, porém, este simpático e movimentado romance
passeia-nos por Lisboa, Roma, Pernambuco, Congo, Goa, Cochim e Sul da China.,
sítios e lugares por onde andaram os portugueses.
Conhecemos
o autor desde 2008, em março desse ano foi publicado O Império dos Pardais,
um romance histórico fabuloso, foi o primeiro de uma trilogia, seguiram-se O
Fio do Tempo (2010) e O Cavaleiro de Olivença (2012), igualmente
muito envolventes.
Ficamos
fãs das suas histórias romanceadas baseadas em acontecimentos históricos
estudados no âmbito do seu trabalho académico, neste caso “… investigações
de cerca de vinte anos sobre a presença portuguesa no Japão.”
Comecei
por apreciar a frescura da escrita. Achei alguma, pouca, piada à referência
indireta do Sport Lisboa e Benfica (SLB), o escritor é um benfiquista ferrenho,
e ainda a uma expressão muito conhecida o “olhe que não, olhe que não”.
É
um romance muito interessante que poderia até fazer parte do Plano Nacional de
Leitura (PNL), seria uma forma didática e divertida de aprender História de
Portugal.
Ao
som de Blue Train, de John Coltrane, termino e recomendo vivamente a leitura de
O Samurai Negro, de João Paulo Oliveira e Costa...