Durante a hora do
almoço, mas antes de almoçar, terminei a leitura de A Escada de Istambul,
um livro simpático com uma história muito curiosa.
A saga de uma família
de judeus sefarditas andando em bolandas pela Europa, de cidade em cidade até
ao extermínio em Auschwitz.
Esperava mais do livro,
procurava respostas, o porquê do ódio, do desprezo, mas também da inveja e do
ciúme que sempre acompanharam os homens, as mulheres e as crianças que
professam a religião judaica. Eles consideram-se um povo, outros atribuem-lhes
uma raça. Eu vejo-os como homens, mulheres e crianças que possuem uma religião,
uma cultura, uma identidade própria.
Este livro não me
elucidou nem me sossegou o espírito. Fiquei a saber que existiu uma família
Camondo, que foram comerciantes muitíssimo abastados, que tentaram deixar por
onde passaram um legado de educação e conhecimento, de cultura e um património
riquíssimo.
Tudo o que faziam nunca
foi suficiente para agradar aos outros, mais se fechavam nas suas conchas. Acho
que ainda é assim.
Como literatura soube a
pouco, vejo-o como um tributo romanceado, de acordo com o escritor baseado em
informações recolhidas junto de duas senhoras biógrafas que identifica.
Só posso recomendar que
leiam A Escada de Istambul e tirem as vossas conclusões…
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