quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Livro: A Escada de Istambul, Tiago Salazar, Oficina do Livro, 2016.

Durante a hora do almoço, mas antes de almoçar, terminei a leitura de A Escada de Istambul, um livro simpático com uma história muito curiosa.
A saga de uma família de judeus sefarditas andando em bolandas pela Europa, de cidade em cidade até ao extermínio em Auschwitz.
Esperava mais do livro, procurava respostas, o porquê do ódio, do desprezo, mas também da inveja e do ciúme que sempre acompanharam os homens, as mulheres e as crianças que professam a religião judaica. Eles consideram-se um povo, outros atribuem-lhes uma raça. Eu vejo-os como homens, mulheres e crianças que possuem uma religião, uma cultura, uma identidade própria.
Este livro não me elucidou nem me sossegou o espírito. Fiquei a saber que existiu uma família Camondo, que foram comerciantes muitíssimo abastados, que tentaram deixar por onde passaram um legado de educação e conhecimento, de cultura e um património riquíssimo.
Tudo o que faziam nunca foi suficiente para agradar aos outros, mais se fechavam nas suas conchas. Acho que ainda é assim.
Como literatura soube a pouco, vejo-o como um tributo romanceado, de acordo com o escritor baseado em informações recolhidas junto de duas senhoras biógrafas que identifica.

Só posso recomendar que leiam A Escada de Istambul e tirem as vossas conclusões…


Sem comentários:

Enviar um comentário