Gostei do
desafio que a Anabela Mota Ribeiro lançou no programa Curso de Cultura Geral, a minha resposta foi
singela, pois possuo muitas lacunas, assim, de uma forma despretensiosa
enviei-lhe a minha lista:
O que é para mim a
cultura?
Cultura para
mim é tudo aquilo que me faz feliz, me acrescenta algo, me interroga, me
convoca, pode ser um livro, um texto, um poema, uma pintura, um vitral, uma
porcelana, um cristal, um azulejo, uma tapeçaria, um biombo, uma fotografia,
uma cadeira, um filme, uma peça de teatro, uma peça musical ou um bailado, mas,
pode também ser os contrafortes de uma catedral, a pala do Pavilhão de
Portugal, uma ponte, uma exposição, um concerto, uma ópera, uma conferência,
uma tertúlia ou uma conversa entre amigos com muito que contar…
Sou eclética
nos meus gostos, gosto de criação literária, artística, científica e filosófica.
Possuo
imensas lacunas, mas, entretenho-me imenso a procurar colmatá-las.
Finalmente,
gosto tanto de palavras como gosto de números.
Eis a minha
lista:
1. Maria
Teresa Horta, a sua poesia, o seu desassossego em prol das Mulheres;
2. As Novas
Cartas Portuguesas, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho
da Costa, o prefácio de Ana Luisa Amaral e O Livro do Desassossego, de Fernando
Pessoa, um poço sem fundo de interrogações;
3. A escrita
de Agustina Bessa Luis, de Hélia Correia, de Mia Couto, de Aquilino Ribeiro, de
Jorge de Sena e de Eça de Queiróz, de Lev Tolstoi, de Virginia Woolf, de
Dostoievki, de Jane Austen, de Stendhal, etc, etc;
4. A audição
da Orquestra Clássica da Madeira no dia mundial da Música – 1out16;
5. O MNAA, o
MNA e o Museu Calouste Gulbenkian, acervos de inesgotáveis emoções;
6. Assistir
à Conferência de Eduardo Lourenço, Helder Macedo e Joaquim Pizarro, sobre «como
a matéria simples busca a forma», Camões, integrada no Festival Literário da
Madeira em 2015;
7. Assistir
ao regresso das tertúlias “Ler no Chiado”, com o tema “porque os livros são
objetos transcendentes” e ouvir Ana Bacalhau cantar Chico Buarque, Pedro
Lamares ler Sophia, Carlos Mendes de Sousa falar de Sophia, visionar a
curta-metragem que João César Monteiro realizou sobre Sophia em 1969 e escutar
atentamente Eduardo Lourenço;
8. No
Doclisboa’16, o filme “I am the Blues” de Daniel Cross;
9. Ouvir uma
e outra vez Bil Evans em “You Must Believe in Spring”;
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