Acabei de ler a biografia romanceada “Paula Rego, A Luz e a Sombra, Uma Forma de Olhar”, de Cristina Carvalho.
“(…) os meus quadros representam e apresentam a vida tal como ela é: grotesca, disforme, raras vezes amena ou calma. Tal e qual como na literatura. Aliás, sem a literatura eu não existiria como artista da pintura. É esta a minha principal e primitiva fonte de inspiração.
E quem não perceber isto, jamais me perceberá.”
A Cristina Carvalho põe muito de si nesta obra, consigo senti-lo. Gosto de a ler, da sua escrita.
Aprendi muito sobre uma artista e uma mulher que adoro, a Paula Rego.
Recomendo vivamente.
Regresso ao meu plano de leituras no feminino - escritoras estrangeiras, com mais uma estreia: “Tudo isto é Sarah”, de Pauline Delabroy-Allard.
“A história de uma paixão hipnótica, uma estreia literária fulgurante, a comparação aos grandes escritores: todos os ingredientes que fazem de [a autora] uma das grandes vozes da nova literatura francesa.”
Promete!
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