Existem várias espécies de contrafortes que sustentam uma relação amorosa longa, um deles é o amor comum pela literatura, fomos simplesmente beber um café e visitar uma livraria, eu escolhi a Slimani (uma estreia), o meu Luís, o Mishima…
domingo, 15 de setembro de 2024
terça-feira, 3 de setembro de 2024
Leituras
No meu plano de leituras no feminino - escritoras estrangeiras segue-se um ensaio de Hannah Arendt (1906-1975), “Eichmann em Jerusalém - Uma reportagem sobre a banalidade do mal”.
“A 11 de Maio de 1960, uma equipa de agentes da Mossad capturou Adolf Eichmann em Buenos Aires, Argentina, com o intuito de o levar a tribunal em Israel. Nesse ano, Hannah Arendt oferece os seus serviços ao redactor-chefe da New Yorker para cobrir o julgamento em Jerusalém. Da série de artigos escritos nessa altura nascerá o presente livro, cuja publicação em 1963 daria azo a uma intensa polémica.”
Será garantidamente uma leitura “pesada” mas atual e necessária.
Leituras
Conclui a leitura de “ Léxico Familiar”, de Natália Ginzburg (1916-1991), uma escritora italiana.
À medida que ia progredindo na leitura, recordava a escrita de Elena Ferrante, e “A Amiga Genial”, e pensava: já sei onde Ferrante foi beber a forma de escrever.
“A narrativa acompanha a vida dos Levi, que viveram em Turim entre 1930 e 1950, período em que se assiste à ascensão do fascismo, à Segunda Guerra Mundial e aos acontecimentos que se lhe seguiram.”
“O seu espírito não sabia envelhecer e não conheceu nunca a velhice, que é ficar-se retraído e à parte a chorar a ruína do passado.”