sábado, 5 de novembro de 2016

Livro: A Abadia de Northanger, Jane Austen, Relógio D’Água, 2016.

Gosto de cumprir os planos de leitura que auto-estabeleço, desta forma procuro seguir um caminho num meio onde seria muito fácil perder-me.Mas, não, não sou rígida. Leio por prazer, não corro atrás de nada nem de ninguém, sigo os meus ritmos, a minha curiosidade. Já basta a vida quotidiana, com os seus horários e projectos, aí sim, temos obrigações, deveres, compromissos a que não podemos faltar, adiar, procrastinar.
Neste mundo só meu, durante este período de férias, vim recolher dois livros de Jane Austen para os levar para casa, um deles, Orgulho e Preconceito, já o tinha lido, aqui, dei conta da minha reflexão, mas A Abadia de Northanger, ainda não.
E foi este romance que terminei de ler ontem à noite, uma leitura muito agradável, deliciosa mesmo:

“…A Abadia de Northanger tem a mais jovem heroína de Jane Austen e é uma história de amor juvenil com o inevitável fim feliz, contada de modo simples em prosa vívida e elegante, com frequentes intervenções da autora. É a história de uma jovem atraente, ingénua e gentil, que se torna consciente de si própria e aprende as complexidades da moral social e pessoal e se apercebe de que a vidarealnada tem em comum com os excêntricos romances góticos que alimentaram a sua excitada imaginação.”

Esta edição tem a particularidade de possuir um posfácio escrito por P.D. James, uma escritora inglesa de policiais que muito admiro, o excerto sobredito é seu.
Para terminar e como corolário deste gentil romance de Jane Austen, deixo-vos as palavras da autora que finalizam a obra:

“Começar uma vida de perfeita felicidade aos vinte e seis e aos dezoito anos é muito bom. E estando eu convencida de que a interferência injusta do general, longe de prejudicar a felicidade deles, lhe foi talvez favorável, permitindo que se conhecessem melhor e que fortalecessem o seu amor, deixo, a quem esteja interessado, o cuidado de apreciar se a tendência desta obra é a de recomendar a tirania paterna ou de recompensar a desobediência filial.”


Recomendo a leitura deste romance a todos vós, quanto a mim desejo continuar a descobrir as heroínas de Jane Austen...



Sem comentários:

Enviar um comentário