sábado, 29 de março de 2025

Feira do livro do Funchal

 Ainda não é o último livro de Germano Almeida, o tal da polémica, mas gostei muito de escutar o escritor cabo-verdiano.

Atrás do “Infortúnios de um Governador nos Trópicos”, veio um título de uma escritora cabo-verdiana, “A Matriarca”, de Vera Duarte, será uma estreia…





Feira do livro do Funchal

 Atrás da biografia de Camões, veio a biografia de Agustina Bessa-Luis, também de Isabel Rio Novo, adoro a Maria Agustina.

Gostei muito de conhecer a escritora, a sua forma clara, fluente e muito graciosa de expor o seu trabalho.

Obrigada, Isabel Rio Novo.





Um ótimo final de tarde! Amanhã há mais…




 

segunda-feira, 24 de março de 2025

Leituras

Terminei a leitura de “Morte na Pérsia”, de Annemarie Schwarzenbach, não chegaram a 150 pág., uma leitura de viagens por terras da antiga Pérsia, atual Irão.

Annemarie S. fugia do crescimento do nazismo na Europa, de si própria, da depressão, foi uma leitura melancólica, onde a terra, o vento, as montanhas, a arqueologia se misturam com as emoções mais profundas e angustiantes da autora.

Recomendo vivamente.

Apesar de seguir um plano de leituras no feminino - escritoras estrangeiras, apeteceu-me mudar um pouco as agulhas e ir ao encontro de “Paula Rego, A Luz e a Sombra, Uma Forma de Olhar”, de Cristina Carvalho, um romance biográfico de uma pintora brutal e cheia de significado. Adoro-a.



sábado, 22 de março de 2025

Leituras

 Durante o serão de ontem conclui a leitura de “O Mundo em que Vivi”, de Ilse Losa.

Este livro entrou cá em casa por ser uma leitura recomendada para o 8 ano de escolaridade, há quase 20 anos. 

Razão tinha Cristina Carvalho, escritora, qdo afirmou em Tertúlia recente que este livro é muito mais do que uma leitura para jovens adolescentes, de facto, é um romance de uma claridade que vai escurecendo à medida que acompanhamos o percurso de uma jovem judia alemã desde os finais da 1 Guerra Mundial, a emoção cresce e culmina no momento que em que se vê obrigada a deixar o país sob ameaça de um destino trágico num campo de concentração.

Numa escrita transparente somos transportados de um ambiente rural para uma cidade como Berlim que caminhava para tempos sombrios.

Recomendo vivamente!

Esta tarde dediquei-me a “Morte na Pérsia”, de Annemarie Schwarzenbach, por alguns considerada, durante meio século, um dos segredos mais bem guardados da literatura europeia.

Tb foi escrito na primeira metade dos anos 30.   A autora parte da Europa, suissa, parte para tentar escapar à ascensão alarmante do nazismo na Europa mas tb à família, à infelicidade amorosa e à sua própria depressão…



domingo, 16 de março de 2025

Leituras.

A leitura de “Persuasão”, de Jane Austen chegou ao fim, Austen descreve magistralmente uma sociedade de classes, convenções e preconceitos, o papel da mulher na sociedade vitoriana, as relações sociais, pessoais e amorosas, numa escrita que nos encanta!

Depois de assistir recentemente a uma Tertúlia Literária na livraria Snob, cujo tema foi a condição de “exílio” de Ilse Losa em Portugal e, eventualmente, de Paula Rego em Londres, impunha-se reler “O Mundo em Que Vivi”, um romance auto-biográfico, que retrata a primeira infância rural de uma judia, pelos finais da Primeira Guerra Mundial, até ao avolumar de crises (inflação, desemprego, assassínio de Rathenau, aumento de influência e vitória dos Nazistas), que por fim obrigam ao exílio mesmo na iminência de um destino trágico num campo de concentração.

Promete! 




terça-feira, 4 de março de 2025

Leituras

 Às vezes sinto a necessidade de intercalar leituras, pode acontecer quando um dos tomos pelo número de pág não se torna prático ler deitada, ou como no caso em apreço, uma das leituras, consiste num ensaio em que a autora, Simone Weil, reflete sobre “as riquezas espirituais do catolicismo”.

Para “descontrair” escolhi a “Canção Doce”, de Leïla Slimani, uma estreia, vamos ver como corre…

Ps: “A experiência de Deus”, de Simone Weil e “Canção Doce”, de Leïla Slimani.