Durante o serão de ontem conclui a leitura de “O Mundo em que Vivi”, de Ilse Losa.
Este livro entrou cá em casa por ser uma leitura recomendada para o 8 ano de escolaridade, há quase 20 anos.
Razão tinha Cristina Carvalho, escritora, qdo afirmou em Tertúlia recente que este livro é muito mais do que uma leitura para jovens adolescentes, de facto, é um romance de uma claridade que vai escurecendo à medida que acompanhamos o percurso de uma jovem judia alemã desde os finais da 1 Guerra Mundial, a emoção cresce e culmina no momento que em que se vê obrigada a deixar o país sob ameaça de um destino trágico num campo de concentração.
Numa escrita transparente somos transportados de um ambiente rural para uma cidade como Berlim que caminhava para tempos sombrios.
Recomendo vivamente!
Esta tarde dediquei-me a “Morte na Pérsia”, de Annemarie Schwarzenbach, por alguns considerada, durante meio século, um dos segredos mais bem guardados da literatura europeia.
Tb foi escrito na primeira metade dos anos 30. A autora parte da Europa, suissa, parte para tentar escapar à ascensão alarmante do nazismo na Europa mas tb à família, à infelicidade amorosa e à sua própria depressão…