segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Leituras.

Que, depois de concluir a leitura de “António Gedeão, Príncipe Perfeito”, uma biografia romanceada escrita de uma forma terna e comovente e muito cuidada, por sua filha, a escritora Cristina Carvalho.

Vou prosseguir com o meu plano de leituras no masculino - autores de língua portuguesa, desta vez, uma estreia, “Morro da Pena Ventosa”, de Rui Couceiro.

Promete!




Qdo se vai às compras numa qq catedral de consumo, passar na livraria é obrigatório… não trouxe mais livros para não pagar excesso de peso…





 

sábado, 13 de setembro de 2025

Aquisições

Da magnífica noite que vivi: um filme/documentário sobre Natália Correia, uma força da natureza, ainda não devidamente reconhecida pelas nossas elites culturais e não só; uma visita à livraria, a lista era grande, ainda ficaram alguns títulos para a próxima sessão de cinema e a cereja no topo do bolo foi o reencontro com a querida Natércia Xavier, grande noite!










Leituras

 “Muitas vezes me refiro a uma seita como a comunidade de escritores, editores, livreiros e leitores que teima em manter os livros no lugar dos livros, como artefactos da imaginação imprescindíveis à nossa sobrevivência.

Uma crença que se estreita e se alarga, conforme a nossa crença na causa e no esforço que fazemos por ela. 

Mas, hoje, eu sei que a seita tem ainda uma outra dimensão, a de nos ampararmos uns aos outros, para sentirmos a perda não como perda mas como experiência, e o pânico não como pânico mas como campainha. E a beleza como supremo conforto.”

in “Em todos os sentidos”, de Lídia Jorge, citado por Afonso Cruz, em “O vício dos livros II”, Companhia das Letras, pág 143.



quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Leituras

“Tsundoku”, uma palavra que em japonês significa uma pilha de livros por ler.

“Seria expectável que um grande leitor fosse aquele com menos livros por ler na sua biblioteca, pois leu muitíssimo, mas não é isso que acontece: o melhor leitor tem sempre cada vez mais livros por ler. Quanto mais lê, mais essa lista aumenta.”

in “O vício dos livros II”, de Afonso Cruz, pág 97.

Ora bem.



terça-feira, 9 de setembro de 2025

Leituras

Terminei, conclui, acabei de ler o segundo volume de “O Segundo Sexo”, de Simone Beauvoir!

Mais uma vez a literatura ajudou-me a atravessar os dias mais negros que vivi em toda a minha vida.

Os filhos, a mãe, as irmãs, o irmão, as cunhadas e os cunhados, os sobrinhas e os sobrinhos, as primas e os primos, os amigos, os conhecidos, os colegas e os amigos facebokianos foram e continuarão a ser os contrafortes nesta minha nova fase existencial, apesar de acreditar que ao primeiro pedido de ajuda virão em meu socorro, eles, todos eles têm as suas vidas próprias, o seus caminhos para trilhar.

Os Livros, esses, silenciosos, tranquilos, apaziguantes, acompanharam-nos sempre nos momentos importantes e difíceis, leitores desde há muito, noutras paragens, noutros continentes (Moçambique), sempre encontramos nos Livros, amparo e confiança.

Os Livros, os escritores, a literatura, acolhe-nos, conforta-nos, tem guardada uma palavra para cada um de nós.



quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Leituras

“No instante em que o livro chega às mãos do leitor, torna-se outra coisa: vasto, múltiplo, indomável. É um cavalo selvagem. Parafraseando Barthes, o preço para o nascimento do leitor é a morte do autor, deixando este de ter autoridade sobre a própria criação: o texto passa a existir como uma entidade independente, aberta a interpretações limitadas, deixando definitivamente a casa dos pais.”

in O Vício dos Livros II, Afonso Cruz, pág 23.