quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Leituras

Prosseguindo o meu plano de leituras no feminino - escritoras estrangeiras, continuo em terras norte-americanas, mais uma estreia, mais uma descoberta…

Boa noite, meus amigos!



Leituras

Terminei a leitura de “A Campânula de Vidro”, de Sylvia Plath (1932-1963), uma estreia, uma leitura inquietante, perturbadora, muito bom.

Norte-americana, “Teve uma breve, intensa e agitada vida, tendo escrito poesia, um romance, contos e um diário.”

Do posfácio:

“A importância de The Bel Jar [A Campânula de Vidro], decorre da superação das vivências individuais, reescritas após o impacto do modernismo. Sylvia Plath tem desde logo consciência do legado das rupturas modernistas a nível da narrativa, nomeadamente de James Joyce.”

(…)

“Com eles é uma zona de alteridade que se problematiza, a da loucura. A loucura deixa de ser uma entidade estranha, distante, o Outro de que falava o divulgado Foucault, para se revelar no sítio da normalidade. Mais grave, pode conduzir ao anátema do suicídio.”

Por Mário Avelar