Em maio
saiu simultaneamente para as bancas brasileiras e portuguesas a nova Granta em
Língua Portuguesa – Fronteiras.
Assinei, recebi e terminei a leitura desta nova publicação durante este mês.
A Granta é uma revista literária nascida em 1889
e criada por estudantes da Universidade de Cambridge, inicialmente publicava
artigos sobre política e outros relacionados com a Universidade, mas pouco a
pouco foi dando a conhecer jovens escritores e captando novos públicos, para
alguns dos jovens artesãos da escrita funcionou como rampa para o
sucesso.
A partir
de 2009, a revista começou a ser publicada fora do Reino Unido e em 2013 já
depois de ter passado pelo Brasil, chega a terras lusas através da chancela da
Tinta-da-China.
A Granta
portuguesa é uma revista literária, com fotografias, desenhos e possui um
design cuidado, é constituída principalmente por contos de autores de língua
portuguesa e estrangeiros traduzidos.
Através
dela pude tomar contacto com autores que ainda não tinha tido oportunidade de
ler, apesar de ter ouvido falar deles e outros que nem conhecia.
Existem
no mercado múltiplas revistas literárias, mas, para especialistas e académicos,
a Granta é uma revista literária acessível ao grande público, onde me incluo.
Esta nova
Granta em Língua Portuguesa foi publicada simultaneamente no Brasil e em
Portugal e possui contos em língua portuguesa bem como outros estrangeiros
traduzidos em língua portuguesa nos seus diversos cambiantes.
A
finalizar, quando a Granta saiu para as bancas em 2013, primeiro estranhei
depois entranhou-se, o mesmo fenómeno passou-se com esta nova Granta em Língua
Portuguesa, com esta publicação foi derrubado mais um muro entre o Brasil e
Portugal.
Seria
injusto deixar de referir os onze prefácios escritos por Carlos Vaz Marques, o
diretor da revista, são todos excelentes.