segunda-feira, 11 de abril de 2016

Adriano Moreira in Nos seus 20 anos – A evolução da CPLP, JL nº 1187 de 2016-03-30.

Sobre um tema que acarinho com muito interesse e esperança, um excerto de um texto, que gostei muitíssimo de ler:

“Depois, tem de sublinhar-se que, num mundo global, nenhum país da CPLP deixará de pertencer a outras organizações: Portugal pertence à União Europeia, à NATO, à UNESCO, como exemplo, Moçambique não pode ignorar que é porta para toda a África do Sul, que o Brasil tem que acompanhar a solidariedade da América latina, e assim por diante: a diplomacia da CPLP exige uma qualidade excecional para harmonizar, como tem conseguido, esta complexa situação. Por outro lado não pode ignorar definições regionais, em que nem todos terão interesse em participar, e a primeira julgo será a indispensável organização da segurança do Atlântico Sul, o Oceano Moreno, expressão que usei faz dezenas de anos. A situação exige uma articulação com a NATO, não fusão, com a linha de arquipélagos como que a separar as águas geográficas.”


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