terça-feira, 5 de abril de 2016

Livro: A Amiga Genial, Elena Ferrante, Relógio D’Água, 2014.

Ontem à noite terminei a leitura do romance A Amiga Genial, de autoria da escritora napolitana Elena Ferrante.
Elena é uma escritora de quem toda a gente fala, muito bem por sinal, mas de quem muito pouco se sabe, por opção da própria, por esse motivo, tem despertado a atenção no meio das letras, dos livros e dos leitores.
Não tenho por hábito e nem gosto de ir atrás de modas ou de best selers, mas tendo em conta a confiança que deposito na editora, resolvi adquirir o primeiro volume de uma trilogia, e inclui-lo no meu plano de leituras no feminino, do qual já vos falei em textos anteriores.
Terminei pois a leitura deste romance, que achei muito curioso, cru, duro, mas realístico. Quem não se lembra do cinema neo-realista italiano, dos anos 40 e 50? Muitas das descrições que li fizeram-me lembrar aqueles filmes, dos bairros pobres, das vidas difíceis, sobretudo logo a seguir à Segunda Guerra Mundial.
Gostei da forma de escrever de Ferrante, fluida e intensa, mas não gostei da forma como terminou este primeiro volume, achei-a muito abrupta. O enredo às vezes também dava muitas voltas, ia atrás, voltava à frente, não avançava sempre, não desenvolvia.
Impressões minhas, é claro. O que sei eu da arte de escrever?
Hei-de voltar a Elena Ferrante, mas não será para já…

Só me resta recomendar-vos a leitura deste romance e descobrirem por vós, Elena Ferrante.


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