sábado, 11 de janeiro de 2020

Maria Emília Brederode Santos, JL/Educação nº 1285 - 2020.

O abandono está muito ligado ao insucesso. A ideia de que a escola tem que estar ali para que todos aprendam é o melhor combate ao abandono. Contudo, haverá sempre casos de abandono.Neste momento está a desenvolver-se um conceito, para casos especiais, que são as escolas de segunda oportunidade. Foi publicado o despacho 6954 que reconhece "a importância do trabalho desenvolvido pela escola de Matosinhos, um sonho pioneiro de construir uma resposta pública para jovens em abandono precoce". Espera-se que se replique o modelo. Parece-me que é uma medida realista e que tem sido bem sucedida. Não pode funcionar como um alíbi que permita que a escola regular não assuma todos os alunos, mas há miúdos que têm problemas tão graves na vida deles acabam mesmo por sair. E, nesses casos, é importante que lhes seja dada uma segunda oportunidade, que pode passar por complementarem a sua formação enquanto trabalham ou voltar a tempo inteiro à escola.

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