quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Agenda Literária 2020, Helena Vasconcelos, Quetzal.

A primeira edição de Frankenstein ou o Novo Prometeu surge a 1 de janeiro de 1818.
Mary Sheiley (1797-1851) começou a escrever este primeiro romance de ficção cientifica no verão de 1816, passado na Suiça com Percy Shelly, Lord Byron e o médico deste Polidori.
Numa noite de tempestade, discutiram o princípio da vida.
Polidori interessava-se por fenómenos como o sonambulismo, o magnetismo animal, as teorias galvânicas e a utilização da eletrecidade dinâmica.
Mary acabou Frankenstein em maio de 1817 e, durante todo esse tempo, não conseguiu esquecer o bebé que tivera e que morrera.
Sonhava trazê-lo de novo à vida.
A criação do monstro por Victor Frankenstein remete para as ansiedades, os medos e as angústias do parto.
O facto de o médico se deparar com o horror da deformidade do seu «filho», de o abandonar e de desejar que ele morra mostra bem as angústias de Mary.
Com os avanços científicos modernos em todos os campos, especialmente em medicina, cirurgia e biotecnologia, é tempo de repensar o tenebroso mito e reler este romance prodigioso de uma então muito jovem mulher.

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