quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Livro: A Saga de Selma Lagerlof, Cristina Carvalho, Relógio D’Água, 2018.


À boa maneira nórdica, Cristina Carvalho (1949-) resolveu titular a biografia que construiu sobre a escritora Selma Lagerlof (falta um sinal de dois pontos deitado sobre a letra o), de Saga, mas de facto, esta Mulher nascida na Suécia, na província de Varmland (falta um sinal de dois pontos deitado sobre a primeira letra a), em 1858, vindo a morrer em 1940, viveu uma vida extraordinária.

Pelo amor que nutriu pela terra onde nasceu, pela vontade indómita de dedicar a sua vida a escrever, pelas lutas que encetou em prol da emancipação das mulheres do seu tempo, pelos seus direitos, pela liberdade de amarem quem muito bem entendessem, homens ou mulheres, mulheres ou homens.

Selma Lagerlof, foi distinguida com o grau de doutoramento honoris causa pela Universidade de Uppsala, no ano de 1907.
Recebeu o Prémio Nobel da Literatura, no ano de 1909, foi a primeira mulher a receber tal distinção.
E foi a primeira mulher a entrar para a Real Academia Sueca, no ano de 1914, por unanimidade.

Na verdade, pressinto que foi a primeira vez que li uma biografia e surpreendi-me, fui bafejada pela graça dos deuses nórdicos ao colocarem no meu caminho Cristina Carvalho e Selma Lagerlof, duas Mulheres formidáveis.

Senti o entusiasmo, a profundidade, a identificação de Cristina Carvalho com Selma Lagerlof, a mesma entrega, o mesmo rigor pela escrita, o mesmo amor pela terra, pela casa, pela natureza.

Fiquei com enorme vontade de ler mais coisas escritas por Cristina Carvalho e por Selma Lagerdof.

Muito mais podem ficar a saber sobre Selma Lagerlof e sobre Cristina Carvalho, basta seguirem a dica e quiçá começarem pela A Saga de Selma Lagerlof


5 comentários:

  1. A história duma mulher exemplar contada por outra mulher para proveito e deleite de todos nós que as lemos.

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    1. Sim, de facto é uma alegria ainda me surpreender com as leituras que vou fazendo!

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  2. Muito obrigada por este seu artigo. Fico muito reconhecida.

    Cristina Carvalho

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