quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Livro: A Última Dona, Lídia Jorge, Círculo de Leitores, 1993.


Embalada pelo som de Sheherazade, de Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908), pela Kirov Orchestra, concluí o romance mais polémico de Lídia Jorge, A Última Dona.

Uma história perturbadora de clandestinidade, de duas pessoas que resolvem viver, em cinco dias, o seu derradeiro amor.

A particularidade deste romance é que entre os dois amantes distam trinta e cinco anos de vidas completamente opostas, ele mais velho, com uma carreira consolidada, técnico, estudioso, administrador, com um casamento longo e sem sobressaltos, que de repente se descobre loucamente apaixonado por uma jovem com vinte anos muito vividos e sofridos.

O personagem masculino, engenheiro de profissão resolve convidar a jovem mulher para passarem cinco dias num refúgio supostamente longe do olhar de todos, A Casa do Leborão.

A Última Dona é a visita à interioridade de um homem tranquilo, que tendo sido tocado pelo rumor da paixão, experimenta em segredo uma aventura única onde a dramaticidade dos gestos se cruza com a perplexidade dos limites.”

Concluo a minha breve reflexão recomendando a leitura deste romance…


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