sexta-feira, 2 de março de 2018

Livro: O Delfim, José Cardoso Pires, Relógio D’Água, 2015.

Terminei esta leitura no último dia de fevereiro. O prefácio desta edição é de Gonçalo M. Tavares. Do que conheço do autor, sei que foi amigo, grande amigo de António Lobo Antunes. Três grandes nomes das nossas Letras.
Demorei algumas páginas a entrar na narrativa, até compreender o estilo de escrita de José Cardoso Pires. Depois, devagarinho, pude começar a desfrutar, a viver, a aprender como se consegue pôr no papel, vivências, emoções, o quotidiano de personagens iguais a todas nós.
Um enredo onde se misturam personagens e locais: o narrador enquanto escritor, memórias recentes (com um ano), a aldeia, os habitantes da aldeia, os amigos, a casa, a pensão, o largo da aldeia, a lagoa, em que tudo gira à volta, a época de caça (o motivo que garante o regresso do escritor à aldeia) e um crime.
Achei interessante a leitura de O Delfim, mas, devo regressar ao escritor para o compreender melhor, entretanto, recomendo-vos uma visita…


1 comentário:

  1. Um marco decisivo na afirmação do romance contemporâneo português, que espero revisitar assim que as tarefas laborais quotidianas abrandarem e o predomínio do negócio dê lugar ao do ócio...

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