quinta-feira, 11 de agosto de 2016

A Alfândega do Funchal.

Olá, boa tarde meus amigos.
Ainda a propósito dos incêndios na Ilha da Madeira e da circunstância da Alfândega do Funchal ter sido das poucas instituições públicas a funcionar durante o dia de ontem, gostava de referir o seguinte:
Para a esmagadora maioria das pessoas, a alfândega são aqueles homens e mulheres que trajam de azul e branco, que se encontram à saída da sala de bagagem nos aeroportos, que após uma cansativa viagem e uma interminável espera pelas nossas malas, nos impedem de ir ao encontro de familiares e amigos que nos aguardam impacientes, ainda nos querem revistar e revirar os nossos preciosos pertences.
Pois bem, tenho uma surpresa para quase todos vós: a alfãndega é muito mais do que um empecilho, mas essa é outra história...
O que aqui venho dizer é que nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, para além de todas as atribuições que nos estão acometidas idênticas ás das restantes alfândegas continentais, foi-nos atribuida uma tarefa adicional, uma tarefa fundamental para o normal funcionamento das economias regionais e que é o controlo na entrada de mercadorias pereciveis, mas não só, bens de primeiríssima necessidade e que se destinam ao consumo da população residente e turistica, como por exemplo: carne, manteiga, queijo, arroz, azeite, óleo, forragens, etc, etc. Todas estas mercadorias são sugestíveis de receber ajudas no âmbito do regime POSEIMA, um programa específico comunitário de apoio ao abastecimento das regiões ultraperiféricas. Ora, este é o motivo primeiro pelo qual a alfândega não pode encerrar portas, só mesmo em caso de não conseguimos aceder ao nosso edifício.
Sendo certo que durante o dia de ontem não estavamos todos ao serviço, em virtude de alguns colegas se encontrarem a defender as suas casas do fogo, os que se encontravam em condições de assegurar o seu posto de trabalho e o daqueles que não o puderam fazer, disseram presente!
Sinto uma enorme responsabilidade e um imenso orgulho em ser aduaneira! Um por todos e todos por um!

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