terça-feira, 13 de julho de 2021

Livro: Octaedro, Julio Cortázar, Cavalo de Ferro, 1ª edição/set17.

 Mais uma estreia, mais uma curiosidade satisfeita, depois de Juan Rulfo, foi a vez de conhecer o escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984).

Ao final da tarde de ontem, concluí a leitura de um pequeno livro de contos, Octaedro, de seu nome. Composto por um conjunto de textos muito interessantes, abordam as relações humanas que se estabelecem ou se imagina que acontecem durante as viagens quotidianas de metro, entre os amigos e recorrentemente o tema da morte. 

Nos interstícios da realidade nascem aventuras improváveis: um rosto refletido numa janela, que desencadeia o nascer de sentimentos amorosos segundo uma logica combinatória relacionada com os percursos da rede do metropolitano; mortos que voltam a morrer na viscosidade ilusória dos sonhos; personagens irreais que procuram a sua existência através de dolorosas mentiras – Morte, amor, relações humanas e a presença constante e imperturbável do inexplicável: todas as faces da existência humana e a certeza que fica, no final, de que nenhuma delas pode ser encarada somente através de um único prisma.” 

O octaedro de oito contos publicado originalmente em 1974 e, até hoje, inteiramente inédito em Portugal, é um dos livros mais representativos e celebrados de Cortázar, em que a audácia estilística se equipara ao desafio constante perante os determinismos e previsibilidade da vida quotidiana.” 

Um autor a que futuramente hei de regressar…


 

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