sábado, 4 de março de 2017

O que é para mim a cultura?

Gostei do desafio que a Anabela Mota Ribeiro lançou no programa Curso de Cultura Geral, a minha resposta foi singela, pois possuo muitas lacunas, assim, de uma forma despretensiosa enviei-lhe a minha lista:

O que é para mim a cultura?

Cultura para mim é tudo aquilo que me faz feliz, me acrescenta algo, me interroga, me convoca, pode ser um livro, um texto, um poema, uma pintura, um vitral, uma porcelana, um cristal, um azulejo, uma tapeçaria, um biombo, uma fotografia, uma cadeira, um filme, uma peça de teatro, uma peça musical ou um bailado, mas, pode também ser os contrafortes de uma catedral, a pala do Pavilhão de Portugal, uma ponte, uma exposição, um concerto, uma ópera, uma conferência, uma tertúlia ou uma conversa entre amigos com muito que contar…

Sou eclética nos meus gostos, gosto de criação literária, artística, científica e filosófica.

Possuo imensas lacunas, mas, entretenho-me imenso a procurar colmatá-las.

Finalmente, gosto tanto de palavras como gosto de números.

Eis a minha lista: 

1. Maria Teresa Horta, a sua poesia, o seu desassossego em prol das Mulheres; 

2. As Novas Cartas Portuguesas, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, o prefácio de Ana Luisa Amaral e O Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa, um poço sem fundo de interrogações;

3. A escrita de Agustina Bessa Luis, de Hélia Correia, de Mia Couto, de Aquilino Ribeiro, de Jorge de Sena e de Eça de Queiróz, de Lev Tolstoi, de Virginia Woolf, de Dostoievki, de Jane Austen, de Stendhal, etc, etc; 

4. A audição da Orquestra Clássica da Madeira no dia mundial da Música – 1out16; 

5. O MNAA, o MNA e o Museu Calouste Gulbenkian, acervos de inesgotáveis emoções; 

6. Assistir à Conferência de Eduardo Lourenço, Helder Macedo e Joaquim Pizarro, sobre «como a matéria simples busca a forma», Camões, integrada no Festival Literário da Madeira em 2015; 

7. Assistir ao regresso das tertúlias “Ler no Chiado”, com o tema “porque os livros são objetos transcendentes” e ouvir Ana Bacalhau cantar Chico Buarque, Pedro Lamares ler Sophia, Carlos Mendes de Sousa falar de Sophia, visionar a curta-metragem que João César Monteiro realizou sobre Sophia em 1969 e escutar atentamente Eduardo Lourenço; 

8. No Doclisboa’16, o filme “I am the Blues” de Daniel Cross;

9. Ouvir uma e outra vez Bil Evans em “You Must Believe in Spring”; 

10. O Requiem de Mozart, sempre.



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