quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Viriato Soromenho Marques, in Prova de Vida, Ecologia, JL nº 1198 de 2016-08-31.

“Os incêndios florestais são hoje uma metáfora da capacidade que Portugal terá, ou não, de continuar como país que almeja manter um razoável grau de soberania, sem ignorar a interdependência na comunidade internacional e na EU em particular.
Vencer a catástrofe sazonal dos incêndios florestais deve ser visto, a esta luz, como uma prova de vida da vitalidade nacional.

Aqui não há desculpas. Não há troikas, nem politicas impostas pelos credores. Aqui está tudo na nossa mão. Não há destino fatal e invencível! Ou apagamos os incêndios, na escala vergonhosa que vão assumindo quase todos os anos, ou então, devemos passar a nós mesmos um atestado de indigência e irresponsabilidade. Na pior das hipóteses, Portugal não seria apenas um “país de suicidas”, para recordar o que sobre nós pensava o grande Miguel de Unamuno. Seremos também um país de incendiários contumazes.”


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