Terminei a leitura de “Cartas da Prisão”, por Rosa Luxemburgo, pouco mais de 100 pág, trata-se de uma compilação de cartas enviadas por Rosa L. a Sophie Liebknecht (1884-1964), a segunda mulher de Karl Liebknecht, um dos principais aliados de Rosa L. na sua luta política. Esta correspondência refere-se a um período em que Rosa L. esteve detida nas prisões de Berlin, Wronke e Breslau, de julho de 1916 até meados de outubro de 1918, pouco antes da sua libertação no dia 8 de novembro.
O que mais me surpreendeu nesta leitura foi o conhecimento demonstrado com a minuciosa discrição das árvores e das flores e das plantas, o encanto que sentia com tudo o que observava a partir dos pátios das prisões por onde passava.
Foi uma grande leitora, escolhia, solicitava, aconselhava o que podia ou devia ler a sua querida amiga Sophia que recuperava de doença pulmonar e paralelamente de melancolia.
Foi uma leitura cheia de significados.
Recomendo vivamente!
A leitura que se segue entrou diretamente para o meu plano de leituras no feminino - escritoras estrangeiras, uma aquisição a pedido da filha, em 2011, “Love”, de Toni Morrison, foi Prémio Pulitzer e Prémio Nobel, em 1993.
A ver vamos…
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